Não saia sem deixar um recadinho!!!!
"O mundo que vamos deixar para os nossos filhos depende dos filhos que deixarrmos para o mundo.”

MARIO SERGIO CORTELLA

terça-feira, 25 de agosto de 2009

sábado, 22 de agosto de 2009

Folclore no Candida Macedo - Anexo






O que é Folclore ?
Podemos definir o folclore como um conjunto de manifestações que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do
Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser expresso em lendas, pinturas, imagens, objetos, dança, música, religião, língua e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.

Piauiense..........(Intertextualidade)
Piauiense não dá a luz............Pari!
Piauiense não ri......................Dá gaitada!
Piauiense não passa vergona..........Paga mico!
Piauiense não balança o quadril............Rebola!
Piauiense não ajuda................Dá uma mão!
Piauiense não vai.....................Rai!!!
Piauiense não reclama............Diz nam, nam, nam, nam!!!!!
Piauiense não engana..............Enrola!
Piauiense não se irrita.............Perde logo o juízo!
Piauiense não se mete.............Se intromete!
Piauiense não sente calor........Sente quintura!
Piauiense não olha com cara feia.............Faz careta!
Piauiense não joga futebol............Bate bola!
Piauiense não se assusta..........Diz valha me Deus!!!!
Pra Piauiense não basta nascer.........É preciso estrearrrr!!!!!

Linnara Emily - Aluna 8ª série "A" - Candida Macedo

Trabalhar o folclore na escola não deve ser somente uma questão de comemoração de um dia, mas uma oportunidade de dispertar nos alunos a valorização do saber de um povo, bem como o desenvolvimento de práticas artísticas e aprendizagem de cultura. Precisamos trazer para a escola nossos costumes, nossa cultura, nossa identidade, fazendo com que nossos alunos conheçam, valorizem o nosso Piauí, e mais do que isso adquiram consciência de um povo. As lendas favorecem o trabalho de leitura, produção escrita - poética e ilustrativa.

A Lenda do Cabeça de Cuia
Crispim era um jovem rapaz, originário de uma família muito pobre, que vivia na pequena Vila do Poti (hoje, Poti Velho, bairro da zona norte de Teresina). Seu pai, que era pescador, morreu muito cedo, deixando o pequeno Crispim e sua velha mãe, uma senhora doente, sem nenhuma fonte de sustento. Sendo assim, Crispim teve que começar a trabalhar ainda jovem, também como pescador. Um dia, Crispim foi a uma de suas pescarias, mas, por azar, não conseguiu pescar absolutamente nada. De volta à sua casa, descobriu que sua mãe havia feito para o seu almoço apenas uma comida rala, acompanhado de um suporte de boi (osso da canela do boi). Como Crispim jazia de fome e raiva, devido à pescaria fracassada, enfureceu-se com a miséria daquela comida e decidiu vingar-se da mãe por estarem naquela situação. Então, em um ato rápido e violento, o jovem golpeou a cabeça da mãe, a deixando a beira da morte. Dizem, até mesmo, que de onde deveria sair o tutano do osso do boi, escorria apenas o sangue da mãe de Crispim. Porém, a velha senhora, antes de falecer, rogou uma maldição contra seu filho, que lhe foi atendida. A maldição rezava que Crispim transformasse-se em um monstro aquático, com a cabeça enorme no formato de uma cuia, que vagaria dia e noite e só se libertaria da maldição após devorar sete virgens, de nome Maria. Com a maldição, Crispim enlouquecera, numa mistura de medo e ódio, e correu ao rio Parnaíba, onde se afogou. Seu corpo nunca foi encontrado e, até hoje, as pessoas mais antigas proíbem suas filhas virgens de nome Maria de lavarem roupa ou se banharem nas épocas de cheia do rio. Alguns moradores da região afirmam que o Cabeça de Cuia, além de procurar as virgens, assassina os banhistas do rio e tenta virar embarcações que passam pelo rio. Outros também afirmam que Crispim ou, o Cabeça de Cuia, procura as mulheres por achar que elas, na verdade, são sua mãe, que veio ao rio Parnaíba para lhe perdoar. Mas, ao se aproximar, e se deparar com outra mulher, ele se irrita novamente e acaba por matar as mulheres. O Cabeça de Cuia, até hoje, não conseguiu devorar nem uma virgem de nome Maria. Em 2003, foi instituido pela Prefeitura Municipal de Teresina, o Dia do Cabeça de Cuia, para ser comemorado na última sexta-feira do mês de abril.


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